sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cajazeiras/PB: Delegado fala de assassinatos, reforço policial para eleições e afasta questão político em prisão de pedófilo

Delegado fala de assassinatos, reforço policial para eleições e afasta questão político em prisão de pedófilo
Gilson Teles fala dos crimes em Cajazeiras
O Delegado Regional da Polícia Civil, Gilson Teles disse nesta quinta-feira (20), que se reuniu com o secretário Adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba, onde tratou das condições de trabalho das delegacias de toda região.
De acordo com o delegado, nessa reunião foi solicitado um reforço policial, sendo que serão disponibilizados mais dois delegados, dois escrivãs, seis agentes e seis viaturas.
Crimes
Gilson declarou que o assassinato do vendedor ambulante, João Paulo Bezerra de Lima, de 20 anos, na cidade de Bonito de Santa Fé, ocorrido nessa quarta-feira (19), onde um Cabo da Polícia Militar é suspeito de ter disparado várias vezes contra a vítima, foi equívoco, pois o policial estava de férias e não poderia está portando arma. “Sabemos que é um fato isolado. Foi um grande equívoco”.
Segundo o delegado, foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso.
Quanto ao assassinato ocorrido em Cajazeiras nesta quinta-feira (20), que teve como vítima fatal a jovem Francilene Ramos Ferreira, de 20 anos, Gilson informou que estavam várias mulheres dentro da residência, inclusive uma menor de idade, possivelmente havia consumo de drogas, pois foram encontrados alguns objetos no local, quando chegou o namorado da vítima e elas juntamente com o rapaz ficaram brincando um revólver calibre 38, que disparou e vitimou Francilene.
Pedofilia
O delegado falou sobre a prisão do blogueiro e universitário, Bruno de Lima e Silva, acusado de pedofilia, ocorrida no último dia 16 de setembro, pois surgiram comentários na cidade, inclusive na imprensa local que a ação da polícia tinha envolvimento político. Gilson informou que os agentes apreenderam e lacraram a CPU do acusado para perícia na cidade de João Pessoa.
“Ele foi infeliz porque ele é estudante de direito, ele estava à frente de um blog, escrevia para um site de Sousa. Ele é um formador de opinião. Ele foi logo se colocando como assessor de A e de B. Ele estava achando que a polícia que estava com ele naquele momento era a polícia de alguns anos atrás, uma polícia parcial” Declarou Gilson
Ele declarou também, que não enxerga cores, enxerga ações delituosas, pois representa a sociedade cajazeirense e o Estado da Paraíba. “O acusado ao chegar na delegacia disse que era uma pessoa de uma determinada importância e que as coisas não seguiriam adiante”
O delegado afastou qualquer envolvimento político no caso, pois segundo ele, não é um agente público manipulado e conta com o apoio do governador do Estado, quando no devido cumprimento de suas funções.
 

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